terça-feira, 4 de setembro de 2012

domingo, 2 de setembro de 2012

Olimpíada de Língua Portuguesa - "Chão varrido"



O vídeo é lindo,mas ninguém sabe o trabalho que dá organizar uma turminha e participar de um projeto como esse das Olimpíadas.

Escolhi a minha 7ª série B para participar dessa aventura comigo,está sendo interessante.Está rolando de tudo um pouco, até narrativas com São Francisco de Assis,para que a molecada possa também ter um pouco de cultura geral.

Não tenho a pretensão de chegarmos a uma semi final,mas com certeza estou me divertindo e espero que algo fique no coração dos meus pequenos.

Pai Nosso (aramaico)



Pai-Mãe, respiração da Vida, Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos !

Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la útil.

Ajude-nos a seguir nosso caminho Respirando apenas o sentimento que emana de Você.

Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para que caminhemos como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas.

Que o Seu e o nosso desejo sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.

Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.

Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda, E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.

Não nos deixe sermos tomados pelo esquecimento de que Você é o Poder e a Glória do mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza.

Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações.

AMÉM.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A Revolução Constitucionalista representa o inconformismo de São Paulo

Para os que ainda não conseguem perceber a imporância do feriado de hoje,segue trecho de um texto interessante que encontrei na página da UOL educação: "Embora o movimento tenha nascido de reivindicações da elite paulista, ele teve ampla participação popular. Um dos motivos foi a utilização dos meios de comunicação de massa para mobilizar a população. Os jornais de São Paulo faziam campanha pela revolução, assim como as emissoras de rádio, que artingiam audiência bem maior. Até hoje, a história da Revolução de 32 é mal contada. Ou, pelo menos, é contada de duas formas. Há a versão dos governistas (getulistas) e a dos revolucionários (constitucionalistas). Durante muito tempo, a versão dos getulistas foi a mais disseminada nos livros escolares do país, mas hoje, com uma maior participação dos professores na escolha do material didático, a história também já é contada sob a ótica dos rebeldes. A importância do movimento é incontestável. Seu principal resultado foi a convocação da Assembléia Nacional Constituinte, dois anos mais tarde. Mesmo assim, a Revolução de 32 continua como um dos fatos históricos do país menos analisados, tanto no tocante às causas quanto em relação às suas conseqüências. Os livros didáticos ainda trazem pouco sobre o tema."

Caindo na real

"Quanto mais tecnologias avançadas, mais a educação precisa de pessoas humanas, evoluídas, competentes, éticas. A sociedade torna-se cada vez mais complexa, pluralista e exige pessoas abertas, criativas, inovadoras, confiáveis." (José Manuel Moran)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Partido Pirata

Pindura européia

As verdades dos muros

v>

Amor feinho

Eu quero amor feinho. Amor feinho não olha um pro outro. Uma vez encontrado, é igual fé, não teologa mais. Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo e filhos tem os quantos haja. Tudo que não fala, faz. Planta beijo de três cores ao redor da casa e saudade roxa e branca, da comum e da dobrada. Amor feinho é bom porque não fica velho. Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é: eu sou homem você é mulher. Amor feinho não tem ilusão, o que ele tem é esperança: eu quero amor feinho." Adélia Prado

Fome de que?

Construção -Chico Buarque

Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir Por me deixar respirar, por me deixar existir, Deus lhe pague Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair, Deus lhe pague Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir, Deus lhe pague

terça-feira, 12 de junho de 2012

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Cântico do irmão sol

Altíssimo, onipotente, bom Senhor,
Teus são o louvor, a glória, a honra E toda a bênção.
Só a ti, Altíssimo, são devidos; E homem algum é digno De te mencionar.
Louvado sejas, meu Senhor, Com todas as tuas criaturas, Especialmente o Senhor Irmão Sol, Que clareia o dia E com sua luz nos alumia.
E ele é belo e radiante Com grande esplendor: De ti, Altíssimo é a imagem.
Louvado sejas, meu Senhor, Pela irmã Lua e as Estrelas, Que no céu formaste claras E preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor, Pelo irmão Vento, Pelo ar, ou nublado Ou sereno, e todo o tempo Pela qual às tuas criaturas dás sustento.
Louvado sejas, meu Senhor, Pela irmã Água, Que é mui útil e humilde E preciosa e casta. Louvado sejas, meu Senhor, Pelo irmão fogo Pelo qual iluminas a noite E ele é belo e jucundo E vigoroso e forte.
Louvado sejas, meu Senhor, Por nossa irmã a mãe terra Que nos sustenta e governa, E produz frutos diversos E coloridas flores e ervas. Louvado sejas, meu Senhor, Pelos que perdoam por teu amor, E suportam enfermidades e tribulações.
Bem aventurados os que sustentam a paz, Que por ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, meu Senhor, Por nossa irmã a Morte corporal, Da qual homem algum pode escapar.
Ai dos que morrerem em pecado mortal! Felizes os que ela achar Conformes á tua santíssima vontade, Porque a morte segunda não lhes fará mal! Louvai e bendizei a meu Senhor, E dai-lhe graças, E servi-o com grande humildade. Autor: São Francisco de Assis

terça-feira, 22 de maio de 2012

Eu etiqueta

Trabalhei esse texto com minha turminha da 7ªA,surgiram reflexões interessantes,essa molecada me enche de orgulho!
Eu etiqueta Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, premência, Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-lo por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua (Qualquer, principalmente.)
E nisto me comprazo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago Para anunciar, para vender Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta Global no corpo que desiste De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar,
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal, Saio da estamparia, não de casa, Da vitrine me tiram, recolocam, Objeto pulsante mas objeto Que se oferece como signo de outros Objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso De ser não eu, mar artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome noco é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente.
(Carlos Drummond de Andrade)

Medo

Há quem tenha medo que medo acabe. [Mia Couto]

Discurso

terça-feira, 15 de maio de 2012

Vazio agudo 1

vazio agudo ando meio cheio de tudo (PAULO LEMINSKI)

Vazio agudo 2

(

Bolero de Ravel

Essa é para relaxar aproveitando o friozinho e a chuva que cai insistentemente lá fora.

terça-feira, 8 de maio de 2012

SANTA CLARA CLAREOU

Não dia é dela mas tenho uma simpatia por Santa Clara e a música é simplesmente um primor,por isso a postagem,uma saudação:Salve Sta Clara!

sábado, 5 de maio de 2012

Os Presentes(crônica)

No sábado 31/03, o mesmo das jogadas boas, Miguel me pede para comprar presentes (comprar é o verbo que ele mais gosta de conjugar) para ele no próximo Natal e nós só estamos em março. - Papai, você compra um presente de Natal para mim e um para a mamãe? - Sim, Miguel, eu compro, mas o Natal tá muito longe. - Quando chegar o Natal você compra? - Compro, o que você quer? - Para mim um vídeo-game do Street fighter e para a mamãe você compra um Pato gel adesivo. - O que eu devo comprar para sua mãe? Não acreditei no que me havia pedido. - Um pato gel adesivo, ela quer um pra colocar no banheiro. - E ele sabe que você me pediu isso de Natal para ela? - Não, vou fazer uma surpresa. (Nailor Marques Jr)

domingo, 29 de abril de 2012

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Lord Byron


A Inês


Não me sorrias à sombria fronte,
Ai! sorrir eu não posso novamente:
Que o céu afaste o que tu chorarias
E em vão talvez chorasses, tão somente.

E perguntas que dor trago secreta,
A roer minha alegria e juventude?
E em vão procuras conhecer-me a angústia
Que nem tu tornarias menos rude?

Não é o amor, não é nem mesmo o ódio,
Nem de baixa ambição honras perdidas,
Que me fazem opor-me ao meu estado
E evadir-me das coisas mais queridas.

De tudo o que eu encontro, escuto, ou vejo,
É esse tédio que deriva, e quanto!
Não, a Beleza não me dá prazer,
Teus olhos para mim mal têm encanto.

Esta tristeza imóvel e sem fim
É a do judeu errante e fabuloso
Que não verá além da sepultura
E em vida não terá nenhum repouso.

Que exilado - de si pode fugir?
Mesmo nas zonas mais e mais distantes,
Sempre me caça a praga da existência,
O Pensamento, que é um demônio, antes.

Mas os outros parecem transportar-se
De prazer e, o que eu deixo, apreciar;
Possam sempre sonhar com esses arroubos
E como acordo nunca despertar!

Por muitos climas o meu fado é ir-me,
Ir-se com um recordar amaldiçoado;
Meu consolo é saber que ocorra embora
O que ocorrer, o pior já me foi dado.

Qual foi esse pior? Não me perguntes,
Não pesquises por que é que consterno!
Sorri! não sofras risco em desvendar
O coração de um homem: dentro é o Inferno.


Lord Byron
Ando numa crise existencial e profissional,a arte me ajuda como válvula de escape observo certas imagens e é incrível como fico mais leve,viaje na maionese você também:



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Humanizando...


Léo ,um aluno da 6ªA me emocionou muito hj,por isso q eu digo:minha profissão me humaniza.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Cortejo de maracatu do grupo Quiloa

Primeiro vamos entender o que é maracatu:

Maracatu é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucana afro-brasileira. É formada por uma percussão que acompanha um cortejo real. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e européia. Surgiu em meados do século XVIII.

Os cortejos de maracatu são uma tentativa de refletir as antigas cortes africanas, que ao serem conquistados e vendidos como escravos trouxeram suas raízes e mantiveram seus títulos de nobreza, para o Brasil.

Quiloa
O Quiloa é o primeiro grupo de maracatu da Baixada Santista.


Conhecido por arrastar centenas de pessoas anualmente durante as apresentações em bloco;
O grupo também realiza apresentações em diversos eventos: em oficinas musicais; Arrastões (como um bloco junto ao publico), ou no formato banda (no palco) ambas com muito movimento, dança, ritmo, tambores e batuques.
(http://quiloa.maracatu.org.br)


























Primeiro vamos entender o que é maracatu:

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

TIMIDEZ-BIQUINI CAVADÃO

http://youtu.be/10GIWqWRVUg

Lembrar de Elis me deixou nostálgica,acabei lembrando de uma banda dos anos 80 que eu curto muito,o Biquini Cavadão,essa letra é tudo.

TIMIDEZ
Toda vez que te olho
Crio um romance
Te persigo, mudo
todos instantes
Falo pouco pois não
sou de dar indiretas
Me arrependo do que digo
em frases incertas
Se eu tento ser direto, o medo me ataca
sem poder nada fazer
Sei que tento me vencer e acabar com a mudez
Quando eu chego perto, tudo esqueço
e não tenho vez
Me consolo, foi errado o momento, talvez
Mas na verdade, nada esconde essa minha timidez
Eu carrego comigo a grande agonia
De pensar em você, toda hora do dia
Eu carrego comigo, a grande agonia
Na verdade nada esconde essa minha timidez
Na verdade nada esconde essa minha timidez
Talvez escreva um poema
No qual grite o seu nome
Nem sei se vale a pena
Talvez só telefone
Eu me ensaio, mas nada sai
O seu rosto me distrai
E, como um raio,
eu encubro , eu disfarço
eu camuflo, eu desfaço
Eu respiro bem fundo
Hoje digo pro mundo
Mudei rosto e imagem
Mas você me sorriu
Lá se foi minha coragem
Você me inibiu